Descrição
Vinho de cor cítrica. Aroma fresco com notas florais. Na boca, final longo e refrescante com algumas notas de fruta e uma boa acidez.
ara exprimir o carácter do Douro neste branco, subimos em altitude à procura de vinhas com castas indígenas, plantadas em solos de micaxisto e que apresentassem o verdadeiro carácter rochoso deste vale. Através da fermentação, em cubas de inox, procurámos a complexidade e a leveza. A ilustração de Luís Afonso conta histórias nos rótulos do Diálogo desde a primeira edição. O ano de 2018 foi um ano fresco até agosto, com o Julho mais fresco da história do sec. XXI. A maturação da videira apresentava um atraso de cerca de 3 semanas face ao ano de 2017. Nos primeiros dias de agosto verificou-se uma forte subida de temperatura: 4 de agosto foi o dia mais quente do século XXI (até à data), tendo a maturação das uvas prosseguido lentamente durante o mês de Setembro. Devido ao stress hídrico imposto, as plantas originaram mostos com pouca graduação alcoólica e boa maturação fenólica. As uvas provêm de vinhas entre os 350 e os 500m de altitude, com idades compreendidas entre os 15 e os 55 anos. Após transporte refrigerado até à Quinta de Nápoles, foram integralmente selecionadas em mesa de escolha, seguindo-se uma prensagem de cacho inteiro em prensa pneumática. Após decantação estática a frio, foram passados a limpo para cuba de inox, tendo fermentado espontaneamente a uma temperatura controlada. Estagiou nas suas borras finas por 6 meses, sem levantamento das mesmas.
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